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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

PESCA DO BAGRE RECOMEÇA NO RIO TRAMANDAÍ

Desde o último dia 15 de novembro, os pescadores cadastrados no projeto de monitoramento da pesca do bagre no estuário da bacia hidrográfica do Rio Tramandaí estão autorizados a realizar a atividade de pesca e comercialização deste e outros peixes capturados no local. 

O convênio, firmado entre os municípios de Imbé e Tramandaí, as colônias de pescadores Z-39, de Imbé, e Z-40, de Tramandaí, e o Ceclimar/UFRGS, contou com o apoio dos deputados Gabriel Souza e Alceu Moreira.

A liberação ocorre quatro anos após a homologação de um decreto estadual que proibiu a atividade na região

O deputado estadual Gabriel Souza ressalta que neste período foram realizadas diversas tratativas junto aos governos do Estado e União para encontrar uma solução. “No ano passado, garantimos em Brasília, através do Ministério da Pesca, a liberação de R$ 1,3 milhão para execução do projeto de manejo da pesca”, lembra o parlamentar.

O deputado federal Alceu Moreira complementa que a pauta foi prioridade no mandato com a realização de uma série de audiências nos ministérios. “Essa conquista foi garantida em parceria com o deputado Gabriel Souza. Lutamos juntos para solucionar essa demanda que é importante para a região. Com certeza uma grande vitória para os pescadores do litoral”, frisa Moreira.

O estudo, que a partir de agora será realizado pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) – órgão vinculado ao Campus Litoral Norte da UFRGS -, era uma das exigências da justiça para liberar novamente a pesca do bagre. “A pesquisa será feita pelo Centro em parceria com os pescadores cadastrados durante as três próximas safras e, ao final, será possível confirmar se espécie está ameaçada ou não de extinção”, explica o vice-prefeito de Imbé, Ique Vedovato. Caso seja confirmado que não há risco de extinção, a pesca poderá ser liberada de forma definitiva.

O vereador Marcelino Teixeira (Catarina), um dos principais articuladores do projeto de monitoramento, tem acompanhado o dia a dia dos pescadores que retomaram a atividade e comemora o resultado. “Esta é uma conquista de todos os envolvidos e traz tranquilidade para que os pescadores possam realizar o trabalho com tranquilidade e garantir o sustento de suas famílias”, destaca Catarina.

A pesca monitorada segue até o dia 15 de dezembro, quando inicia o período de reprodução do bagre a as atividades são suspensas até o início de março de 2019.

Cadastro
Os pescadores cadastrados no projeto devem cumprir todas as normas ambientais vigentes, respeitar em todas as situações de pesca as regras atuais enquanto área de pesca e petrechos permitidos. Além disso, eles devem atender à legislação com relação ao tamanho das redes e malhas permitidas.

Divulgação http://gabrielsouza.net

terça-feira, 17 de abril de 2018

Gabriel Souza na Estrada !! Veterinário e Gestor Público, Defensor da Causa Animal

Olá, amigos, hoje recebi o resumo da estrada do amigo Gabriel Souza e compartilho aqui no meu blog pessoal, quer entender um pouco da boa política, veja este resumo, um grande abraço. Marco Rosa Canoas

Tudo bem?
Depois de quatro dias na estrada, com diversas atividades do mandato, divulgando, debatendo, conversando e ouvindo as pessoas em vários municípios do interior do Estado, parei e escrevi sobre o dia a dia pelo Rio Grande.

É muito legal fazer política assim!

Confira o texto na íntegra:
Na estrada desde quarta-feira, em uma agenda que tem demandado pelo menos 16 horas diárias de intenso trabalho, entre reuniões, entrevistas, solenidades, inaugurações, telefonemas, interação em redes sociais, despachos e por aí vai, já é final de sábado quando consigo chegar em casa e escrever esse texto.

A camionete, que roda uma média de 8 mil quilômetros por mês, se transformou na extensão das nossas casas. "Nossas", no plural, pois compartilham aquele espaço, além de mim, mais dois ou três colaboradores do gabinete que sempre me acompanham nas atividades do mandato. Horas e horas atravessando o estado, controlando o tempo de deslocamento para não deixar ninguém esperando no próximo compromisso e, durante o trajeto, batendo papo, ouvindo rádio, mateando (até desenvolvemos uma técnica poderosa para fazer um bom chimarrão com o carro em movimento) e trabalhando.
 
Sim, porque mesmo em movimento são dezenas os telefonemas atendidos e realizados, mensagens respondidas ou disparadas (foco no whatsapp!), opiniões e comentários trocados sobre assuntos do trabalho e, é claro, alguns momentos de descontração quando alguém lembra de algo engraçado (acontece todo o tempo). Por sinal, a parte da descontração ajuda muito para enfrentar os longos trechos sem sinal de celular na estrada.

O porta-malas virou um misto de roupeiro com escritório móvel. Ali estão, além das bagagens com roupas e pertences pessoais, os materiais informativos do mandato que me ajudam a prestar contas para as pessoas do que estamos fazendo na Assembleia,documentos que recolhemos no roteiro (solicitações de demandas, abaixo-assinados, pareceres, ofícios, etc), equipamentos da assessoria de comunicação, presentes recebidos de amigos (sim, às vezes a gente ganha algum, especialmente especiarias regionais) e garrafas de água mineral (falo muito durante o dia, tenho que estar sempre bebendo água).

Um paletó, uma capa de chuva, uma camisa reserva, uma gravata, uma boina e um par de botinas me deixam sempre pronto para estar em qualquer evento que exija alguma vestimenta especial. Já teve entrega de viaturas embaixo de chuva torrencial, solenidade de última hora que exigia traje social, rodeio crioulo no meio de um lodaçal e as comuns viradas de tempo do clima gaúcho que nos fazem sair do calor insuportável para o frio inesperado.

Na estrada, já sabemos onde estão aqueles lugares que só quem anda pelo Rio Grande conhece. Pastel? O melhor está na Casa do Mel, em Tabaí, ou no Café Tainhas, em São Francisco de Paula. Ala minuta? Ali no Rota do Sul, em Tio Hugo, ou no Benetti (aquele dos adesivos), em Torres. Café colonial igual ao Stacke, em Marques de Souza, vai ser difícil de ser encontrado. E o que é aquele salame na chapa do Gringo que se pede pelo número (igual no McDonald`s), em São José do Herval?

Posto de gasolina completo? Curto o 44, em Ijuí, o Graal, em Gravataí (na freeway) ou o Jam, na BR101, em Terra de Areia. Hotel na beira de estrada (sou especialista, acreditem) é o Fórmula 4, em Ijuí, ou o Imigrantes, em Santa Rosa. Paradouro como o Rosinha, em Tabaí, não tem para bater (fizeram um novo, do lado da BR386 sentido interior-capital, muito legal).

Mas o bom mesmo é conhecer novas pessoas e novos lugares, que, às vezes, estão dentro de lugares que já conhecíamos. Empresários, empreendedores, artistas, servidores públicos, agricultores, profissionais liberais, ativistas, comunicadores, estudantes, líderes. Muitos líderes. Gente que talvez nem saiba o quanto lidera e o quanto isso é importante para construirmos um país melhor. Líderes comunitários, estudantis, setoriais, culturais, esportivos, empresariais. Líderes que lideram de um jeito analógico, outros que lideram de um jeito digital.
 
Eles e elas me apresentam suas demandas, querem construir soluções. Explicam, argumentam e esmiuçam o porquê aquela estrada é importante, aquela escola é fundamental, aquele hospital salva vidas, aqueles produtores rurais precisam de ajuda do governo, aquela região pode se transformar em rota turística. Noto que cada um aborda de um jeito. Há aqueles que trazem números e estatísticas, outros que trazem fotografias, outros que fazem vídeos, tem os que mostram reportagens na imprensa, os que preferem os abaixo-assinados e os que falam. E falam! Uns falam rápido, ansiosos, outros falam pausadamente, com calma. 

Todos defendem suas ideias, suas bandeiras, seus propósitos. Querem convencer, sensibilizar, querem se sentir seguros que o que estão passando virou prioridade para mim e que, por consequência, irei representar na instância competente aquela força de querer resolver o que eles tentam transmitir pra mim naqueles minutos que estão conversando comigo, lá naquela reunião que ficaram sabendo que eu estaria, lá naquele município que andei horas para chegar.

É claro que não consigo resolver tudo, quem dera! Mas quando saio dali e entro na camionete pra ir para a próxima atividade, peço pra assessora anotar o que ouvimos (usamos um app gratuito que integra toda a equipe e nos ajuda a gerenciar tarefas), pois temos que saber com quem falar, em qual órgão e em qual esfera de qual governo. Será por telefone ou terá que ser pessoalmente? Temos o contato da pessoa? Telefone de quem temos que falar e de quem temos que dar retorno? Pede para as secretárias do gabinete em Porto Alegre. E se for pessoalmente, quem irá até lá? Algum assessor do gabinete ou eu próprio? Será que tem horário disponível na minha agenda para os próximos dias, ou talvez tenhamos que reorganizar os compromissos para conseguirmos? Temos que tentar! É o que a pessoa que pediu espera!

E nisso já estamos saindo daquele município, entramos na rodovia. Acabou o sinal de celular. Tá anotado, fico tranquilo. Iremos dar retorno. Aliás, já vamos dando retorno daquele assunto que falamos no roteiro da semana passada, o qual já conseguimos solução. Ou não. Mas a pessoa está esperando, ela se importa e está nos aguardando. Tem casos que não pode esperar muito tempo. Rápido, é urgente!
Deputado representa. Alguém vota em outro alguém para representá-lo. É isso. Ou deveria ser. Me esforço em cumprir meu dever, represento parte da sociedade do meu Estado. Chegamos na próxima reunião, vai estacionando a camionete que tenho que descer. Voltou o sinal de celular, aliás, ele está tocando. - Oi! Fulano? Ah, sim, estava tentando falar contigo sobre aquele problema do hospital que me passou.
Boa semana! 
Abraço,
Gabriel 

domingo, 29 de maio de 2016

Dia do Geógrafo 29/05

Dia do Geógrafo 29/05 - Parabéns e agradecimentos ao olhar atento destes profissionais às questões socioambientais.

Licenciamento será o tema da abertura da Semana do Meio Ambiente

32ª Semana do Meio Ambiente começa no dia 2 de junho

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) realizará a abertura da 32ª Semana do Meio Ambiente de Porto Alegre na próxima quinta-feira, 2, às 9h, com o evento Licenciamento Ambiental no âmbito dos Municípios – Aspectos Jurídicos e Práticos, no auditório da Famurs (rua Marcílio Dias, 574 – Menino Deus).
A palestra será dividida em duas partes. No período da manhã, serão abordados os aspectos jurídicos do licenciamento ambiental, com mediação da secretária adjunta do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do RS, Maria Patrícia Möllmann, e do supervisor de Meio Ambiente da Smam, Alexandre Burmann.
Na parte da tarde, o foco estará nos aspectos práticos do licenciamento ambiental, apresentando as experiências positivas que ocorrem em Porto Alegre. A mediação será do químico e ex-secretário de Meio Ambiente de Porto Alegre, Mauro Moura, dos professores da Ufrgs, Júpiter Palagi de Souza e Andrea Loguercio, e da dra. Cíntia Schmidt, da OAB/RS.
Para mais informações e inscrições: www.eventos.famurs.com.br – (51) 3230-3150.

Programação do evento:
Licenciamento Ambiental no Âmbito dos Municípios – Aspectos Jurídicos e Práticos
Dia 2 de junho, no Auditório da Famurs – Rua Marcílio Dias, 574 – Menino Deus
Das 9h às 12h – Aspectos Jurídicos do Licenciamento Ambiental
Áreas de Preservação Permanente em zonas urbanas
Palestrante: Eleonora Braz Serralta – PGM

Fiscalização do Ministério Público e questões urbanísticas/ambientais
Palestrante: Alexandre Saltz – Ministério Público
Desastres Ambientais e Instrumentos Regulatórios
Palestrante: Délton Winter de Carvalho – Unisinos
Das 14h às 18h – Aspectos Práticos do Licenciamento Ambiental
Compensação Vegetal – A LC 757/15
Palestrante: João Roberto Meira – Ecos/Smam
Fauna silvestre no ambiente urbano
Palestrantes: Renata Cardoso Vieira e Soraya Ribeiro – Ecavs/Smam
Avaliação de Impacto Sonoro
Palestrante: Nara Schimitt – Eccops/Smam
Gestão de Àreas ContaminadasPalestrantes: Carlos Fabiano Rodrigues e Fernando Luiz Calza – Ecai/Smam
Programação da 32ª Semana do Meio Ambiente

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Moringa, a planta que purifica a água e poderia acabar com a fome mundial!

Amigos, aqui Marco Rosa, não me segurei e tive que compartilhar com meus amigos as propriedades da Muringa, boa leitura a todos!

Meninos com a moringa
Preocupados com as alterações climáticas, cientistas têm procurado alternativas alimentares que sejam resistentes a adversidades e ao mesmo tempo mega nutritivas. Esse é o caso da jaca e da moringa. Em nosso país, a moringa é mais comum no norte, mas mesmo assim poucos brasileiros conhecem a planta. O vegetal é originário da Ásia e da África e cresce em áreas semiáridas tropicais e subtropicais. A planta traz uma série de benefícios, tanto para saúde e nutrição, quanto para economia e meio ambiente. Se cada família que habita os trópicos tivesse uma árvore de moringa plantada no quintal de casa, haveria menos fome e desnutrição no mundo.
Moringa
No universo dos chamados "superalimentos", a Moringa tem ganhado destaque. Existem 13 variedades da planta, que é da família Moringaceae - as mais comuns são a moringa oleífera e a moringa stenopetala. A árvore da moringa cresce muito rápido e pode chegar a até 12 metros de altura. Seus galhos são carregados de pequenas folhinhas verdes que são incrivelmente nutritivas. A planta se adapta bem em regiões de difícil proliferação de vegetais, em locais muito quentes e muito secos. Além disso, o alimento supre necessidades básicas, fornece energia e mantém os corpos nutridos. Na África e nas Filipinas, muitas famílias plantam uma árvore de moringa em seus quintais para garantir uso para consumo próprio. Todas as  partes da planta são utilizáveis. Folhas, vagens verdes, flores e sementes têm rico valor alimentar, e todas as partes da planta, incluindo raízes, têm uso medicinal.

Nutrientes

O que mais surpreende os pesquisadores é a riqueza da moringa oleiferera ou acácia-branca em relação à quantidade de nutrientes. Ela não só possui uma grande variedade de antioxidantes, proteínas, vitaminas e sais minerais, mas também os possui em alta concentração. A planta possui sete vezes mais vitamina C que a laranja, quatro vezes mais vitamina A que a cenoura, duas vezes mais proteína do que o iogurte, quatro vezes mais cálcio que o leite de vaca, três vezes mais ferro que o espinafre e três vezes mais potássio que a banana. Além disso, o vegetal possui todos os aminoácidos essenciais que nosso corpo não produz. Por esse motivo, a moringa é considerada a “árvore milagrosa”.
Moringa
Na Etiópia, a espécie mais comum de moringa é a stenotepala, que é largamente plantada nas encostas das montanhas em Konso, e ao redor das casas e cabanas de palha dos habitantes. A planta garante um mínimo de elementos nutritivos para a população do local, especialmente para as crianças.
Suas folhas têm um sabor levemente picante, semelhante ao agrião. Elas podem ser consumidas de diversos modos, como cruas em saladas, ou cozidas em sopas. Um prato muito apreciado na Indonésia e no Timor Leste é feito com suas flores fritas em óleo de coco e depois imersas em leite de coco. A iguaria se chama makansufa e é comida com arroz ou milho. Suas flores também dão um belo aspecto quando utilizadas em saladas e são amplamente utilizadas na preparação de chá. Suas vagens verdes têm sabor parecido ao grão de bico e podem ser consumidas cozidas. Quando a planta é jovem e tem em média 30 cm, suas raízes possuem uma reserva nutricional e podem ser ingeridas. De sabor picante, elas podem ser consumidas em saladas ou refogados. Contudo, após esse período, a raiz seca e não pode mais ser ingerida. O óleo extraído de suas sementes é passível de ser utilizado em diversas receitas.
A absorção dos nutrientes depende muito da forma com que o vegetal é preparado. Ao ferver por longos períodos e jogar o caldo do cozimento fora, muitas vitaminas fundamentais para a nutrição são desperdiçadas. Uma forma eficiente de consumir a planta é secando suas folhas e a transformando em um pó semelhante ao matcha, pois desse modo seus nutrientes são conservados.
Moringa em pó
No sudoeste Senegal, no período de 1997 a 1998, pesquisadores ensinaram a receita a clínicas locais, médicos e enfermeiras, para salvar crianças, mulheres grávidas ou amamentando da morte por desnutrição. As mães foram orientadas a ingerir esse pó nas refeições para produzir mais leite durante o período de amamentação.
Seu uso como suplemento dietético está em expansão, e o pó de moringa tem sido comercializado para complementar uma possível falta de vitaminas e proteínas. Além do formato em pó, que pode ser adicionado a diversas receitas, existe também a versão em cápsulas.
moringa suplemento

Propriedades medicinais

A moringa é uma das plantas utilizadas pela tradicional medicina ayurveda. Segundo a ayurveda, a planta auxilia no tratamento e prevenção de 300 doenças. Dentre as propriedades alardeadas, algumas foram recentemente verificadas pela comunidade científica. Estudos mostram que a planta é um potencial larvicida e repelente do mosquito Anopheles stephensi que é vetor da malária e do Aedes aegypit, que transmite a dengue. Além disso, pesquisas mostram que um composto da planta é inibidor da leishmaniose.
Outro estudo demonstrou que infusões de água quente de flores, folhas, raízes, sementes e talos ou casca de moringa têm atividades antiespasmódica, anti-inflamatória e diurética. A planta ainda é apontada como antipirética, antiepiléptica, anti-inflamatória, antiúlcera, anti-hipertensiva, antitumoral, redutora do colesterol, antioxidante, antidiabética, antibacteriana e antifúngica.
Na medicina tradicional, o suco de flor moringa é utilizado para melhorar a lactação humana e o chá de suas folhas é indicado para resfriados e infecções. As flores frescas são recomendadas para combate a anemia, úlceras gástricas e diarreia. Já para picadas de insetos, feridas ou problemas de fungos na pele, os habitantes locais utilizam uma pasta feita com suas folhas.

Diferentes usos

Como visto acima, todas as partes dessa generosa plantinha são aproveitadas. Seja para a alimentação ou em remédios alternativos. Contudo a planta tem outras potencialidades que vêm sendo estudadas. O óleo de sua semente possui importância industrial e é aproveitado para lubrificar maquinarias delicadas, é também empregado em cosméticos como perfumes e utilizado para biocombustível. A planta também é usada como forrageira, para alimentar carneiros, cabritos, coelhos, galinhas caipiras, vacas leiteiras. E como a planta floresce o ano todo, suas flores são uma opção na alimentação de abelhas.
Outro fator que ressalta a importância da planta é seu potencial de realizar um tratamento químico da água ao decantar bactérias e resíduos. Após macerar as sementes de moringa e adicionar à água, ela atrai argila, sedimentos e bactérias, que se acumulam no fundo do recipiente e deixam a água clara e potável. Ela melhora em 99% a qualidade da água com seu efeito purificador.
Três sementes purificam cerca de um litro de água. O ideal é utilizar sementes colhidas recentemente para o tratamento de água. O tempo ideal de decantação da água é de 90 minutos. Quanto maior o tempo e repouso, maior a quantidade de partículas irão se acumular no fundo do recipiente. Após esse processo a água precisa ser filtrada, coar com um pano já faz esse trabalho. Coar é muito importante pois o material orgânico decantado inicia um processo de decomposição após o tratamento.
moringa agua
Diversos estudos analisam um composto ativo à base da semente da planta, que poderia ser implantado como uma alternativa viável de agente coagulante em estações de tratamento da água convencionais. Atualmente são utilizados produtos químicos como sais de alumínio para realizar a coagulação e a floculação da água, resultando em um lodo com compostos químicos que não podem ser descartados de qualquer maneira. Contudo, com o uso da moringa, forma-se um lodo totalmente biodegradável que não oferece riscos ao meio ambiente. Pesquisas mostram que sementes de moringa oleífera não alteram significativamente o pH e a alcalinidade da água e não causam problemas de corrosão. Tanto sementes da stenopatala, como da oleífera possuem as mesmas propriedades purificadoras da água.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, seis milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada. Por isso, a expansão da moringa no território brasileiro é essencial.
Atualmente a planta é conhecida no estado do Maranhão e vem sido difundida no sertão nordestino.
O vegetal cresce onde mais se precisa dela. A região entre os trópicos é assombrada pelas mortes por desnutrição e ingestão de águas contaminadas. A resistência da moringa traz a esperança de uma água limpa e uma rica fonte alimentar para esses locais que sofrem tanto com o clima e com o solo. Com todos seus atributos, é difícil não reconhecer a moringa como uma das plantas mais generosas do planeta."

Publicado em http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/3666-moringa-a-arvore-que-purifica-a-agua-e-poderia-acabar-com-a-fome-mundial-superalimentos-saude-nutricao-desnutricao-folhas-medicinal-tratamento-milagrosa-vitaminas-.html?lb=no
Original http://www.cidadaosolidario.org.br/Moringa/Moringa_book_Portugues.pdf

domingo, 15 de maio de 2016

APTA MONITORAMENTO DO RIO GRAVATAY 12 01 2006 video 01 CANOAS - RS



APTA - Monitoramento Ambiental do Rio Gravatay em Canoas-RS, trabalho executado em parceria com a Prefeitura de Canoas-RS no período de 2002 a 2008, autor do vídeo APTA, Associação para Pesquisa Ambientais com Sede Administrativa em Canoas na Rio Branco , os Barcos da Apta ancoram no Clube Naútico Albatroz, o Barco da APTA é o Manitão 12 01 2006 092 Curta os vídeos no Canal de Marco Rosa www.facebook.com/marcorosacanoas www.youtube.com/marcorosacanoas

FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES RIO GRANDE DO SUL Gestão 2015/2017 Presidente João Alberto Machado Contatos: (051) 30134042

Presidência: presidente@fug-rs.org.br E-mail Admnistrativo - fug@fug-rs.org.br Coordenação/Marco Rosa formacaopolitica@fug-rs.org.br Imprensa: imprensafugrs@gmail.com www.facebook.com/fugrs Site: www.fug-rs.org.br