terça-feira, 1 de agosto de 2017

O futuro do RS acima das ideologias

Olá Amigos
Compartilho contigo um artigo que o jovem Gabriel Souza escreveu sobre o Plano de Recuperação Fiscal dos Estados e a importância de pensarmos no futuro Rio Grande do Sul acima de qualquer ideologia política.
Um forte abraço, do amigo Marco Rosa de Canoas

"O futuro do RS acima das ideologias

Após quase três anos de crise econômica e sucessiva falência fiscal de importantes estados da Federação, estamos, novamente, debatendo com o Governo Federal as possibilidades de recebermos auxílio da União para que o Rio Grande do Sul consiga ter o mínimo de normalidade em seu fluxo de caixa, o que resultará em contas em dia.
Recém regulamentada pelo Governo Federal, a Lei Complementar 159, ou Regime de Recuperação Fiscal, exige uma série de compromissos a serem assumidos pelo ente federado que venha a aderir. Uma delas, a privatização ou federalização de estatais, tem sido refutada pela oposição por motivos claramente partidários e ideológicos.

Não permitiram a realização do plebiscito nesse ano - oportunidade a qual a própria população poderia decidir qual seria o melhor caminho para o Rio Grande do Sul - e, agora, já avisam que tentarão de todas as formas impedir que o Estado ingresse no Regime.

Questionado se a adesão a este Regime seria a melhor solução para o Estado, costumo responder que não, mas a segunda melhor. A primeira e melhor solução seria o Rio Grande do Sul não precisar de auxílio federal. Nessa hipótese, teríamos que voltar ao passado e não permitir que determinados governos gastassem mais do que a arrecadação, o que acabou nos levando a essa situação.

Portanto, ao percebermos que a alternativa que nos resta é ingressar no Regime de Recuperação, temos que apelar para o senso de responsabilidade dos deputados com o Estado, colocando de lado nossas eventuais divergências partidárias e, com o apoio da Assembleia, fazer com que o Rio Grande do Sul saia dessa crise sem precedentes.

Para além das comuns soluções fáceis que surgem nessas horas - verdadeiros "exércitos imaginários" movidos pelos setores oposicionistas – temos duas verdades consolidadas: precisamos de ajuda federal para sair da crise e, para isso acontecer, temos que fazer o futuro do Rio Grande falar mais alto do que nossas ideologias e disputas políticas."